a tua impermanência assume o corpo
de todos os seres
e de todas as coisas
por onde passas
em tudo o que tocas e no quanto vês
tua inconstância imprime ausências
vagas
vigas
de profundo silêncio e solidão
conheces a vulnerabilidade da pedra,
do ferro, do aço
conheces a morte mais que Deus
no fundo,
sabes que contigo viaja o fim
de tudo o que existe