repara de manhã como são leves
os teus infernos
e é lento no teu corpo o movimento, a pulsação
repara como muda o mundo dentro do teu tempo
e as mesmas juventudes ficam velhas
e suaves
repara que é a vida que te vive à tua revelia
e dia após o dia te descobre diferente
e sente como é breve a natureza que te apura
afina teus ouvidos, tira o pó dos teus olhares
e tu que nem reparas neste sol que te amanhece
não usas nem metade dos milagres que conheces
Um comentário:
Adorei tanto esse poema, Tuca, que dediquei uma resposta a ele, que tem o título de REPARO. bjs.
Postar um comentário